Há 4 meses
O Mal menor
10/27/2009
Rodas a cabeça
180 graus
O teu corpo gira, acompanhando-a
Faz-se silencio
Rodo a cabeça 180 graus
Enfias-me escamas debaixo das unhas
com o teu silencio.
distam 20 centímetros do meu corpo ao teu
A distancia é o mal menor da solidão.
180 graus
O teu corpo gira, acompanhando-a
Faz-se silencio
Rodo a cabeça 180 graus
Enfias-me escamas debaixo das unhas
com o teu silencio.
distam 20 centímetros do meu corpo ao teu
A distancia é o mal menor da solidão.
A emoção executiva e a sobrevivencia
10/18/2009
Mais um domingo destruido por ti
ou pelos executantes da tua evolução.
Mais uma acusação proferida por mim
ou pelo executantes da minha evolução.
Mais umas muitas horas coexistência impossivel
com 3 minutos de gritos e 3 horas de silencio.
Mais cinquenta desculpas soluveis em desculpas
a borbulhar em cada um dos estomagos dentro dos corpos do avesso
Mais um crime cometido ás claras e ás cegas
mais uma pá de terra em cima da carne
por esta altura já se me não vêm as pernas
Ainda conseguirei respirar mais uns tempos no meio desse fumo que me lanças para a cara.
Eu sou um ser da natureza, dentro da sociedade industrial
Tal como tu eu não esqueço a fome em porra de banquete algum
os executantes da minha evolução vão-me deixando sem margem de manobra.
Todos os dias precisas de existir
Todos os dias precisas de roer a minha casca em busca de vermes.
Estou a ficar sem veios
por onde me corra seiva viva e elástica
nem raízes que me prendam ao chão.
estou a cristalizar a flexibilidade das minha células.
A infelicidade tem limites
Se os terramotos acontecerem todos os dias
deixo de fazer habitações
não trago mais um só tijolo para o lar
e durmo ao relento até morrer
ou então, respiro fundo, arrumo a trouxa e mudo de zona´
a morte está sempre garantida.
As horas passam
não sei quando me virás trazer um copo com enzimas
por agora fumaste e perdeste as mãos.
quando as recuperares espero realmente que me tragas um grande copo de enzimas
e que possamos recuperar as horas que faltam.
amanhã já é segunda e o ciclo repete-se de novo
mais 6 dias até Domingo.
ou pelos executantes da tua evolução.
Mais uma acusação proferida por mim
ou pelo executantes da minha evolução.
Mais umas muitas horas coexistência impossivel
com 3 minutos de gritos e 3 horas de silencio.
Mais cinquenta desculpas soluveis em desculpas
a borbulhar em cada um dos estomagos dentro dos corpos do avesso
Mais um crime cometido ás claras e ás cegas
mais uma pá de terra em cima da carne
por esta altura já se me não vêm as pernas
Ainda conseguirei respirar mais uns tempos no meio desse fumo que me lanças para a cara.
Eu sou um ser da natureza, dentro da sociedade industrial
Tal como tu eu não esqueço a fome em porra de banquete algum
os executantes da minha evolução vão-me deixando sem margem de manobra.
Todos os dias precisas de existir
Todos os dias precisas de roer a minha casca em busca de vermes.
Estou a ficar sem veios
por onde me corra seiva viva e elástica
nem raízes que me prendam ao chão.
estou a cristalizar a flexibilidade das minha células.
A infelicidade tem limites
Se os terramotos acontecerem todos os dias
deixo de fazer habitações
não trago mais um só tijolo para o lar
e durmo ao relento até morrer
ou então, respiro fundo, arrumo a trouxa e mudo de zona´
a morte está sempre garantida.
As horas passam
não sei quando me virás trazer um copo com enzimas
por agora fumaste e perdeste as mãos.
quando as recuperares espero realmente que me tragas um grande copo de enzimas
e que possamos recuperar as horas que faltam.
amanhã já é segunda e o ciclo repete-se de novo
mais 6 dias até Domingo.