Há 4 meses
existir
1/27/2005
O vento investe contra ele
Na rotina menos azeda que outrora
Congratula-se a escravatura light
Doentia educação…
Encabeço a lista da derrota
No desejo de ser outrem
Pois o meu corpo frágil é erguido pelo trauma…
rena
Na rotina menos azeda que outrora
Congratula-se a escravatura light
Doentia educação…
Encabeço a lista da derrota
No desejo de ser outrem
Pois o meu corpo frágil é erguido pelo trauma…
rena
Ode ao Ângelo
1/27/2005
Odeio o Ângelo.
Odeio a maneira estupidamente atraente como sorri.
A doçura dos seus olhos, a ternura da sua boca.
A poesia que há nas suas bochechas quando se ri.
Odeio o Ângelo.
Odeio-o.
E odeio o seu andar cavalheiresco, os seus modods confiantes e gentis.
Odeio a maneira como fala, o cuidado das suas palavras,
Odeio o afecto que encontro nas suas mãos delgadas e elegantes...
Odeio o Ângelo.
Odeio-o.
Muito.
E odeio toda aquela odiosa inteligencia que ele odiavelment possui.
Odeio o seu adoravel cabelo, que adoravelmente se encaracola e se embraça, lembrando-me adoraveis ninhos de ratos.
Odeio o Ângelo.
Odeio-o.
Muito.
Melissa
Odeio a maneira estupidamente atraente como sorri.
A doçura dos seus olhos, a ternura da sua boca.
A poesia que há nas suas bochechas quando se ri.
Odeio o Ângelo.
Odeio-o.
E odeio o seu andar cavalheiresco, os seus modods confiantes e gentis.
Odeio a maneira como fala, o cuidado das suas palavras,
Odeio o afecto que encontro nas suas mãos delgadas e elegantes...
Odeio o Ângelo.
Odeio-o.
Muito.
E odeio toda aquela odiosa inteligencia que ele odiavelment possui.
Odeio o seu adoravel cabelo, que adoravelmente se encaracola e se embraça, lembrando-me adoraveis ninhos de ratos.
Odeio o Ângelo.
Odeio-o.
Muito.
Melissa
notas fantasma
1/26/2005
Os instrumentos de corda já não uivam simulando o vento
Por isso senta-te…
Deixa-me ver-te nas notas fantasma, as mais belas
O vibrar
O eco
Umas teclas nas outras
Libelinhas, pétalas, asas
Todas dizem a suavidade dos dedos
Afinal o presente é real
E a utopia não se prova até acontecer finalmente.
Por isso senta-te…
Deixa-me ver-te nas notas fantasma, as mais belas
O vibrar
O eco
Umas teclas nas outras
Libelinhas, pétalas, asas
Todas dizem a suavidade dos dedos
Afinal o presente é real
E a utopia não se prova até acontecer finalmente.
28 graus
1/26/2005
Deitámo-nos de costas na erva
Estavam 28 graus
Esquecemos a solidão para sempre
Sonhei com isso quando andava nos baloiços
És o meu sonho dos baloiços
As crianças sonham coisas essenciais
Nessa tarde nem uma folha abanou
Eu não deixei soprar o vento
Nem tão pouco que te levantasses dali
Não deixei que te quisesses levantar
Depois passou uma abelha e tiveste medo
Eu peguei-te nas mãos e comemorei a poesia romântica do século 18
Onde o lirismo abraça o desejo e me permite sonhar-te e amar-te para sempre!
Estavam 28 graus
Esquecemos a solidão para sempre
Sonhei com isso quando andava nos baloiços
És o meu sonho dos baloiços
As crianças sonham coisas essenciais
Nessa tarde nem uma folha abanou
Eu não deixei soprar o vento
Nem tão pouco que te levantasses dali
Não deixei que te quisesses levantar
Depois passou uma abelha e tiveste medo
Eu peguei-te nas mãos e comemorei a poesia romântica do século 18
Onde o lirismo abraça o desejo e me permite sonhar-te e amar-te para sempre!