1/31/2006
Parar de crescer aos sete,
Ser mau, ser forte e primitivo
Talvez fosse melhor ter ficado lá

Para que tanta ciência se ciência é desilusão
Mas que eterno vicio na ciência da desilusão onde se premeia cada estalo na cara
Eis mais um Nobel estalo na face da incerteza
Eis mais incerteza
Antes tivesse ficado lá
No tempo em que a minha obra valia ouro

A partir dai foi sempre a crescer
Aprender a enganar
A vender a minha obra
A tecer boa retórica
E a almoçar destruição meses a fio

A partir daí foi perder o valor das coisas
Projecta-lo no impossível
E valer nada dia após dia

Não, afinal a vida não melhorou
Melhoraram as compensações para a crescente descrença
E para o luto do velar da maior riqueza
A que eu vejo nos olhos dos pobre de espírito.
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