Há 4 meses
Antropologia e Ecologia VS nova ordem mundial ( tecnocrata, propagandista, totalitária, criptocrata)
A antropologia apenas produz dinheiro quando com a ajuda desta se conseguem desobstruir certas barreiras, ou erguer outras que sejam lucrativas para os detentores do capital... de qualquer das formas não me parece que a esmagadora maioria destes detentores considere actualmente a contratação de antropólogos para justificar o que quer que seja pois o dinheiro só por si ganhou estatuto de legitimador na sociedade capitalista e democrata.
Infelizmente não creio que seja apenas a área da antropologia a unica na qual muito poucos estão dispostos a investir... trata-se de um mal que afecta todo o património cultural. A nova ordem mundial impõe ao cidadão comum os novos padrões culturais assentes na publicidade, na moda e no consumo (estes sim geram DINHEIRO, IMPOSTO, LUCRO).
Note-se claro, que devemos de excluir deste património cultural produções e eventos como a musica difundida em canais como a MTV, essa sim, cheia de patrocinios. Seguindo uma lógica análoga vemos que se no passado a antropologia foi lucrativa (e patrocinada), foi precisamente pro ser através dela possivel gerar dinheiro.
Trata-se de um raciocinio até certo ponto simples...para quê investir em algo que não produz beneficio. entramos assim no cerne da questão: O que é que em pleno século XXI é beneficio?
poem-se aqui os binómios.
DINHEIRO --- CONHECIMENTO
Conhecimento que gera dinheiro --- VS --- conhecimento que não gera dinheiro
Actualmente quer-me parecer que a humanidade se encontra numa encruzilhada inédita.
podemos seguir o caminho do conhecimento que Gera dinheiro e continuar a desenvolver-nos tecnológica, economica e demograficamente, ou seguir o caminho do conhecimento que não gera dinheiro para garantir a manutençao das sociedades e das civilizações de forma sustentada como vemos por exemplo através de muitas medidas ecológicas, que mesmo contra-producentes em termos monetários começam a ser implementadas por motivos de sobrevivencia da própria humanidade já não a longo, mas a médio prazo.
A par desta manutenção saudavel das sociedades humanas devemos de ter (para a sustentar) o desenvolvimento cultural e educativo das populações que não seja apenas pautado por matemáticas e tecnologia, (como a actual conjuntura nos quer fazer crer) mas também por outras actividades muito negligenciadas pelos estados neo-liberais tais como a musica, as artes plasticas ou as humanidades (que promovem o desenvolvimento cognitivo e a auto-satisfação dos seres culturais) e que na actual conjuntura é compensado pela neofilia de um consumo desenfreado prejudicial a todos os niveis (menos para os senhores do grande plano da nova ordem mundial).
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