Amassas as tuas broas de milho no alcatrão,
depois come-las
e alojas pedacinhos pretos entre dentes
que eu posso ver quando os arreganhas entre o riso e o medo que esboças perante as PESSOAS.
Es tu
ali
com o desgrenho naquilo que te resta de cabelo
a meter-me mais que pena, nojo!
depois come-las
e alojas pedacinhos pretos entre dentes
que eu posso ver quando os arreganhas entre o riso e o medo que esboças perante as PESSOAS.
Es tu
ali
com o desgrenho naquilo que te resta de cabelo
a meter-me mais que pena, nojo!
ó homenzinho enfezado do futuro que tu próprio mandaste vir.
Analfabeto que gastaste aos teus pais milhares em impostos pra estudos que não te valeram de nada
… depois arrastas-te
dizes que vais para casa…
aquele buraco sujo da tecnologia do cimento
herdado dos tempos muitos enriqueciam e se conspurcavam no betão
decorado com inutilidades de nome sofisticado
e plásticos reles da china que já nem de calço servem ás mesas.
Es tu
Um monte de cacos.
Uma estátua viva em honra a ti mesmo
Envolta em lixo reciclado
sem pão prá boca.
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