o assassino

No antro, no corpo, no nada
Senta-se o homem escravo na posse do vazio.
E de olhos na paz das flores
Exclama na voz do pensamento
As feridas da morada alugada

Levanta-se num murmúrio
Nas suas salinas de luz
Sentem as mãos a face
Donde desponta a barba agreste
Na vontade de matar tudo o que teima em crescer.

Batem os raios na pele seca
Nasce o incentivo...
A natureza cresce e brota o assassino de dentro da terra.


Rena
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