Sim
Morreu finalmente
Acho eu…
Nascem outros, pequeninos
Fragmentados
Bolhas que tocam sem magoar
E rebentam hoje, ou noutro dia qualquer, sem que perca tempo pensando nisso
Regressam, dão-me sorrisos, emoção e pena
Um, dois, três talvez…
Nunca como uma mãe
Mas como bichinhos respeitáveis
Ver-se-á.
Quero ouvir as palavras ditas contra esta parede rude e impenetrável
Quero ouvi-las
Ninguém as dirá
Pessoas não falam para as paredes.
Anseio pela descoberta do erro, ou talvez,
Talvez nem tão pouco haja erro…
Mas sonhos incoerentes, inintretecíveis
Pensados em lados opostos do cérebro
Um que me ped’água
O outro que quer vinho
E eu prometo que não morro sem beber do cálice.
Há 4 meses
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