zero palavras

11/30/2005
Estou só
E eu só não chego para fazer as pazes
Está morto,
O meu coração está morto,
Foi espancado até saltarem lascas
Chorava lascas
Seguidas
Umas atrás das outras
No um tic tac do tempo que tenho de esperar pela paz
Pelas pazes
E nisto estou só
Como nunca
Só…
Desolante a quantidade de palavras que não há.
Desolante o efeito viciado das mesmas
Que já nem sequer curam feridas
Que já não servem para nada
Se não para me rebentar o coração ás lascas
E para me deixar só
No silencio triste
À espera
De respostas…
À espera
p’ra sempre…
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identidade nulidade

11/21/2005
Por favor…
Não me deixes escrever más palavras
Mas…
O que faço com o ódio?

Perdoa-me todos os apedrejamentos de insanidade
A ebulição das vísceras encerra-me contra a parede desta ira
Não consigo
Não consigo sair,
Não consigo descolar do fluxo de raiva que me entra nas veias
É tremendo!
Não encontro fuga, ou outro caminho que não este para morrer …
Devia de ter morrido na guerra
Com o corpo cravado de baionetas
Ao menos a honra morrer-me-ia no sangue
Ao menos não teria de esperar a absurda e humilhante condenação á nulidade nesta pátria que me deserda!
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