zero palavras

Estou só
E eu só não chego para fazer as pazes
Está morto,
O meu coração está morto,
Foi espancado até saltarem lascas
Chorava lascas
Seguidas
Umas atrás das outras
No um tic tac do tempo que tenho de esperar pela paz
Pelas pazes
E nisto estou só
Como nunca
Só…
Desolante a quantidade de palavras que não há.
Desolante o efeito viciado das mesmas
Que já nem sequer curam feridas
Que já não servem para nada
Se não para me rebentar o coração ás lascas
E para me deixar só
No silencio triste
À espera
De respostas…
À espera
p’ra sempre…
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