identidade nulidade

Por favor…
Não me deixes escrever más palavras
Mas…
O que faço com o ódio?

Perdoa-me todos os apedrejamentos de insanidade
A ebulição das vísceras encerra-me contra a parede desta ira
Não consigo
Não consigo sair,
Não consigo descolar do fluxo de raiva que me entra nas veias
É tremendo!
Não encontro fuga, ou outro caminho que não este para morrer …
Devia de ter morrido na guerra
Com o corpo cravado de baionetas
Ao menos a honra morrer-me-ia no sangue
Ao menos não teria de esperar a absurda e humilhante condenação á nulidade nesta pátria que me deserda!
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