Eu desfiz a equação entre a paz e a felicidade
Sou livre,
Na liberdade estúpida e encomendada
O meu coração bate,
Apaixonam-me as vozes desafinadas
Apaixona-me o sonho,
A vida é incoerente e não rima com o tudo
A morte iguala o tudo mas era-me suposto desconhece-la
A ela e à impraticável tarefa da justiça.
Nos entretantos do sossego eu sonho em código vermelho
Em proibição
E o meu coração bate
Pelas vozes desafinadas
Pelo cuidado, pela utopia
Pelo sacrilégio que é ser humano
E pensar no cérebro baralhado
As coisas que não se pensam.
Há 4 meses
15 de setembro de 2005 às 09:56
Estranho haver coisas que não é suposto conhecer: a morte por exemplo. Como se a nossa consciência crescesse no meio da certeza do aparente conhecido e na incerteza do certo desconhecido.
Será isto uma feature, ou será mesmo esta lógica que nos colocou a todos neste ponto específico da galáxia?
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