o peso

Esmagam-se multidões no meu peito
A carne contra a carne
Os ossos contra os ossos nas contenções do meu temor
E da ausência de cura na voz maldita

Passaria antes a brisa e a neblina das manhãs de domingo se guardasses o teu corpo em minhas mãos,
Se prendesses a tua mão em volta à minha

A noite fabrica empecilhos neuronais
Custa pensar que demais não pense sem razão
E custa entender a esse peito largo e só,
Aquilo que se me apresenta em escuridão.


Rena
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