sagrada cegueira

Vejo passar o carniceiro meu irmão.
Vejo passar noites e dias sem contestação
Erguem machados à dor!
E erguem hinos à carne os cultivadores da nova moral!

Como ousam não pedir licença ao rio que pisam?
E não pesar na balança a dor alheia
Olhos cegos que de nada servem
Os dos homens que beijam a ignorância da sagrada cegueira…


Rena
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